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03-05-2017

REDES COLABORATIVAS E TECNOLOGIAS

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As redes colaborativas aumentam a produtividade e os níveis de inovação das organizações, seja qual for a sua dimensão. As linhas de financiamento existem em abundância e compete aos decisores políticos e aos empresários tirar o máximo proveito das oportunidades...


O segredo das redes colaborativas está na partilha."Devemos partilhar 99 por cento do que sabemos e guardar o restante um por cento". A frase pertence a Peter Gloor, investigador do MIT (Massachussetts Institute of Technology), e foi proferida no decorrer de um Encontro de Inovação COTE, acrescentando que o segredo está em saber que 99 por cento desse mesmo conhecimento devemos partilhar. Gloor lidera um projeto para ajudar as organizações a aumentar a sua produtividade e níveis de inovação através da criação de Collaborative Innovation Networks (COINs), defendendo que na colaboração e na partilha está um grande potencial de inovação. E o que é uma COIN? É um grupo de pessoas auto-motivadas, com uma visão coletiva, que colaboram na concretização de um objetivo comum através da partilha de ideias, informação e trabalho, com recurso às novas tecnologias.

Estas desempenham, assim, um papel preponderante na criação e no desenvolvimento das redes colaborativas aos mais diversos níveis, como é um exemplo concreto o Portal da Inovação Social. Esta plataforma colaborativa pretende afirmar-se como um ponto de encontro entre profissionais, investigadores, gestores e cidadãos interessados em partilhar e disseminar práticas e conhecimentos importantes nos domínios da Inovação Social.

No mesmo encontro da COTEC Portugal foi apresentada uma plataforma colaborativa (Colaborar.COTEC), criada com o objetivo de aproximar e fomentar a colaboração entre as empresas do universo COTEC e destas com os restantes atores do Sistema Nacional de Inovação. O trabalho em rede permite a interação direta entre as entidades participantes através de módulos que permitem, por exemplo, procurar parceiros estratégicos e desafiá-los a integrarem ações conjuntas. A Colaborar.COTEC é um espaço virtual de partilha de conhecimento e de experiências focadas na inovação, onde as interações podem também ser feitas de modo privado, em grupos de trabalho fechados.

A COTEC criou um espaço virtual de partilha de conhecimentos e de experiências, destinado aos empresários, em rede com o Sistema Nacional de Inovação. O trabalho direto em módulos permite, entre outros aspetos, procurar parceiros estratégicos.

Numa altura em Portugal vive uma das épocas mais gratificantes no que diz respeito ao Turismo, o exemplo deste setor de atividade pode ajudar a compreender melhor a importância das redes colaborativas no crescimento económico. Em Janeiro deste ano, o Eurostat, o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, revelava que, em Portugal, as dormidas em estabelecimentos turísticos aumentaram 1,7 por cento de 2015 para 2016, num total de 60,6 milhões, sendo uma em cada três (67 por cento) uma estada de não-residente. Ou seja, há mais estrangeiros a visitar Portugal, o que seguramente obriga os operadores do setor a estarem na primeira linha das inovações tecnológicas.

Para essa finalidade, existem diversas linhas de apoio financeiro à modernização e valorização dos recursos endógenos e intrínsecos dos territórios rurais. Desde a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, disponível até final deste ano e cuja taxa de financiamento pode atingir os 75 por cento do investimento; passando pelo Portugal 2020 , com uma dotação de 25 milhões de euros para 16 programas de incentivo à competitividade e internacionalização, integração social e emprego, capital humano e sustentabilidade e eficiência no uso de recursos; o PDR 2020; e ainda o Madeira 14-20 .

O Turismo é um dos setores em maior expansão em Portugal. As redes colaborativas são decisivas para a sustentabilidade desta atividade económica, que registou um crescimento de 1,7 por cento em dormidas em 2016

A PARADIGMSHIFT, através de tecnologias mobile, assentes em smartphones e tablets, está em condições de se assumir como o parceiro ideal no auxílio à concretização dos objetivos de modernização e de proporcionar as melhores escolhas existentes no mercado, tendo revelado já algumas das potencialidades das tecnologias de aplicação das redes colaborativas, como é exemplo a "Governação Intermunicipal Colaborativa".

De forma transversal a todos os setores de atividade, o programa "Portugal Sou Eu" tem como objetivo reforçar o desenvolvimento das empresas portuguesas, através da valorização da oferta nacional, com base numa estratégia coletiva inovadora, capaz de funcionar como argumento distintivo para a recuperação económica e promoção da competitividade do tecido económico.

Com os níveis de competitividade cada vez mais em alta no que diz respeito à velocidade e ao imediatismo da informação em circulação, torna-se decisivo para os decisores políticos e empresariais manterem-se no comboio da modernidade...

Redes ColaborativasAs redes colaborativas são um produto das tecnologias de comunicação do séc. XXI. A velocidade e o imediatismo da web, do email e do espaço móvel permitiram o aparecimento de milhares, ou até mesmo milhões, de "especialistas", que atuam na web 24 horas por dia, sete dias por semana. Por isso, é fundamental que os atuais decisores políticos e empresariais se mantenham no comboio da modernidade e saibam maximizar os recursos tecnológicos ao seu dispor. Criatividade, colaboração e comunicação constituem os pontos fulcrais das redes colaborativas, cuja flexibilidade permite a sua aplicação em organizações pequenas, média e grandes. As oportunidades estão disponíveis, as linhas de financiamento estão no terreno, resta agora saber aproveitar esta "boleia rumo ao futuro"...

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