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26-04-2017

MUSEU, FANS E IBEACONS

Ibeacon Museu - fonte http://www.userfull.be/nl/nieuws/blog/ibeacons


As ferramentas de geolocalização têm uma aplicação quase ilimitada: museus, estádios de futebol e aeroportos são alguns dos locais onde iBeacons, aparelhos GSI ou stickers têm uma utilização decisiva na aproximação dos locais e objetos às pessoas.


Do museu ao aeroporto, eis as tecnologias do futuro. O exemplo que se segue é o do Museu Guggenheim, em Nova Iorque , mas pode ser aplicável a qualquer edifício do mundo. Este museu recebe cerca de um milhão de visitantes por ano e, em 2015, os seus responsáveis decidiram aplicar uma tecnologia que permite aos visitantes disporem de uma visita guiada particular, fazendo apenas uso de um telefone e de auscultadores. Quem fez aquela obra de arte, qual o nome da obra ou de que setor do museu é que o visitante está próximo são apenas algumas das valências da tecnologia que coloca o Guggenheim na linha da frente da aplicação de ferramentas de geolocalização (iBeacons, aparelhos SIG, rastreadores, stickers). Em apenas um ano, o Museu registou uma adesão em massa a este sistema de "visitas guiadas", quase fazendo esquecer os meios tradicionais de informação ao público.

Com um potencial de aplicação praticamente ilimitado, as tecnologias de geolocalização podem ser utilizadas em museus, lojas de retalho, estádios de futebol, aeroportos, pavilhões gimnodesportivos ou de negócios, salas de concerto, parques temáticos, etc. Aplicáveis a dispositivos móveis com os sistemas iOS e Android, estas tecnologias utilizam pequenos dispositivos estrategicamente colocados na estrutura física do edifício, de modo a fornecerem informação precisa e personalizada acerca do lugar onde a pessoa se encontra. Ou seja, e no caso do Guggenheim, permitem o acesso a conteúdos híper contextualizados numa escala micro local, somente com base na localização. A título de curiosidade, refira-se que neste museu os visitantes que não tenham aparelhos móveis aptos a receber aquela tecnologia, podem utilizar aparelhos cedidos pelo museu...

O modo de funcionamento é bastante simples: antes de entrar no museu, o visitante descarrega a app que lhe permite receber o sinal das acima referidas ferramentas de geolocalização. Depois, o servidor central envia uma mensagem multimédia ao visitante, que pode receber informação de texto, imagens, áudio e vídeo acerca do Guggenheim: quer do edifício propriamente dito, quer das obras de arte em exibição. Cada aparelho possui um transmissor Bluetooth, que transmite pequenos sinais rádio para um receptor específico, podendo levar o utilizador/visitante para informação na ?nuvem? ou para um ecrã que esteja nas imediações.

O Museu Guggenheim (Nova Iorque) tem uma app que "guia" o utilizador pelo edifício, fornecendo informações de texto, imagens, áudio e vídeo em tempo real. Os conteúdos hipercontextualizados são já os preferidos dos visitantes.

Por seu turno, os responsáveis pelo Guggenheim tanto podem ficar a saber quantas pessoas visitaram determinado setor do Museu, como qual o percurso efetuado durante a visita. O objetivo é claro: aproximar o museu aos visitantes. Interessante é, também, verificar que esta tecnologia pode estar interligada com os sistemas de informação e de gestão das "smart cities", já que as tecnologias são compatíveis entre si.

Museu do Barcelona FCNo capítulo desportivo, o FC Barcelona, que se orgulha de apresentar o museu mais visitado da Europa , está na linha da frente da modernidade. Através da iniciativa Smart Espai Barça , em colaboração com o SinergiaLabs , o clube catalão disponibiliza aos visitantes do Camp Nou informações tão diversas como o que está a acontecer com cada uma das equipas profissionais (futebol, basquetebol, andebol, etc.), bem como notícias acerca de campanhas promocionais, dependendo do local onde se encontre o utilizador da app, podendo ainda comprar bilhetes para o museu de Camp Nou.

O clube pode, ao mesmo tempo, gerir que tipo de notificações quer enviar aos visitantes e em que momento do dia vai enviar essas informações para os dispositivos móveis. Além disso, os visitantes ficam a saber quais os locais que estão a ser mais visitados naquele preciso momento. Estas tecnologias são amigas do utilizador, pois só com autorização é que o dispositivo móvel fica detetável.

O FC Barcelona tem o museu mais visitado da Europa e, para continuar na vanguarda, implantou um app que permite aos visitantes saberem a atividade de todas as equipas profissionais do clube e notícias de campanhas promocionais.

Do estádio para os céus vai um pequeno passo e o Aeroporto Internacional de Hamad (HIA, no Qatar) está entre estruturas aeroportuárias mais avançadas do mundo na utilização de ferramentas de geolocalização. Através de cerca de 700 iBeacons em todo o terminal e a scanerização dos bilhetes, o HIA tem acesso à localização dos passageiros e pode, assim, fornecer-lhes informação relevante acerca de: estado do voo, reclamação de bagagem, tempo de embarque e orientação para as portas de entrada, bem como campanhas promocionais dos retalhistas presentes no aeroporto. Tudo em tempo real, o que evita a navegação nos portais da empresa, com os consequentes benefícios de rapidez e de conforto para todos. Através de uma ligação HDMI, os viajantes podem ainda ver todos os conteúdos num ecrã de televisão, num passo em frente inédito em termos de conforto.

Nos aeroportos, as apps de geolocalização estão a dar passos seguros de implementação, com benefícios para quem administra a estrutura e viajantes. No Qatar, é possível saber em tempo real onde está a bagagem, ou quanto tempo até ao embarque e em que porta.

As possibilidades de utilização destas ferramentas de geolocalização são quase infinitas e permitem que edifícios ou objetos "comuniquem" com os visitantes em contexto informativo. A PARADIGMSHIFT, através de tecnologias mobile, assentes em smartphones e tablets, está em condições de proporcionar as melhores escolhas existentes no mercado, tendo revelado já algumas das potencialidades desta tecnologia .

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